sábado, 3 de março de 2012
Sem (Ter Algum) Título.
Sou o completo tudo do que for. Ainda ando por aí, inventando pecados capitais. Vejo a história como meu diário pessoal, e o futuro como minha opção de vida. Não creio na velhice, não creio na morte, e a vida já deixou esse quarto há tempo suficiente para deixar a neblina tomar o lugar. Respiro tendências, e ignoro aspirações. Tudo que sou já não passa de tudo que há. Sou o meu próprio Deus, e sou o meu próprio Eu. Sou quem não queriam que o bom fosse, e quem não queriam que o mau se tornasse. Sou o lago de fogo, sou a chama da esperança. A luz é só mais uma ilusão enquanto o corpo toma a escuridão ao redor de mim mesmo. Eu sou o macabro, eu sou a solução. Eu sou o fim.
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