As palavras já não afetam, as letras se escrevem sozinhas. A estadia no
cotidiano deixou o nariz dormente na primeira escapada e a mente doente
na segunda. A vida existe, mas parou: posso ser tudo, fazer tudo e viver
tudo, mas estou só. Preciso de companheiros, agentes do pó.
Preciso voltar ao mundo para ter alguém agora, mesmo sabendo que só
fugi dele por almejar a solidão.
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