Minha razão é a nostalgia, minha obsessão é o arrependimento: quero nunca ter chegado, quero nunca ter saído. Durante o dia, procuro sossego e, durante a noite, procuro torpor. Sou menos que um humano agora, sou um inumano. Depois do meu último nós, vivi e viciei-me no mais terrível dos males, a mais absurda das virtudes: a esperança. Esperei nela o meu bem, mas tu jamais retornaste, Bondade! Que será que te fez sofrer tamanho esquecimento? Não me vês mais como sou?
Será possível ter-me só nesse conjunto de nós dois?
(a)
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