Que a interrogativa não governe meu peito,
latejante pela aflição da desconfiança.
Que meu fascínio não me esgote o viço
que se consome a cada fissura aberta
nas lacunas do meu âmago,
nos hiatos da minha mente.
Serei eu meu individual sicário
isolando-me da multidão? serei eu
a parcela vil da escória que abomino?
Será o mundo subserviente às minhas intenções
que frustram ostensivamente meus rascunhos?
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