sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Crepúsculo.
É desesperador atar minhas mãos e aproveitar o teu silêncio. O vazio me corrói, e mais do que um pouco dele me desintegra. Aprendi a não insistir, mas não deixei de esperar coisa alguma que me acalme. O aperto fica maior e a esperança pula do peito. O desespero de não saber é quase pior do que não ter aprendido a sentar ao teu lado, e sussurrar palavras doces que queres ouvir... Ou que não queres, isso pouco me importa! As direi, e te farei sorrir - por bem ou por mal - até o sol raiar. Porque tu és minha insônia, e eu serei teu despertar. Por ti, de ti e pra ti, até o crepúsculo da eternidade.
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