terça-feira, 4 de junho de 2013

Escorpiana.

Perdi o gosto pela vida, e preciso que me cubra com a tua paz.
Por que tudo que escrevo parece fútil? Por que todos os problemas parecem não pesar, e não encontro a tua voz pra me dizer o que importa? O que mudou em mim quando você me deixou? Será que tudo que eu tive de bom era teu? Será que estou destinado a ser um nada, caminhando pelas ruas da indiferença?
Os ventos levam minha dor pra longe, e secam as lágrimas que choro em teu nome. Passei a te imitar em coisas toscas, e sorrir para compensar os sorrisos que não vais mais dar. Talvez eu seja louco, afinal, como pensávamos... Já cresci por dentro, e por fora continuo o mesmo; não posso me mudar tanto, ou não vai me reconhecer quando eu for embora também, certo?
Espero poder lembrar do teu rosto ao te ver de novo, e melhorar da febre que me faz esquecer do meu.
Te acordo quando eu chegar em casa.

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