sábado, 28 de abril de 2012

Sorriu.

Abriu a mão, e dela sairam todas as possibilidades.
Jogou o passado na lixeira, recolheu suas memórias e guardou no armário sujo.
Chutou para o canto todas as poesias de sua cabeça, encontrou uma gaveta vazia e lá colocou seu coração.
Abriu a porta e deixou aberta. Saiu.
Começou a andar e sorriu.
Correu, pulou, caiu, jogou, perdeu e ganhou.
Viveu.
Faleceu no dia 2 de setembro de 1994, mas seu coração continua batendo naquela gaveta.

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