segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Quisera o coração amar...

Pro inferno todos vocês! Já disse e repito, em alto e bom som: em sã consciência, nenhum anjo ou demônio trocaria minh'alma por um punhado de arroz sequer, e ainda assim rezo todos os dias pra que não nos levem pro mesmo purgatório! Ah não... Que me castiguem oitenta vezes mais, mas que não me ponham de frente aos meus criadores! Estes, por mais tolos que sejam, deviam implorar o mesmo, pois farei questão de os torturar o tanto que tiraram de mim. Oh, minhas doces paixões... De tanta amargura que o mundo me deu, tão amargo fiquei! Se ao menos pudesse voltar atrás e refazer cada uma... Poderia então morrer de amores enfim! Anseio a morte, por pior que seja; nada pode doer mais do que a falta que o coração faz... Ah! doce inocência... Venha me buscar de novo, pr'eu poder fechar os olhos tão secos de choro... Estão tão cansados de amar, inocência...

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