segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Transe.

Me levanto às cinco da manhã.
Estou preso pelas correntes do medo.
Abro a geladeira, respingo o resto da garrafa no copo.
Fecho a geladeira.
Só preciso do amargo do álcool para conseguir engolir o amargo da vida.
Volto a dormir.
Fecho a geladeira.
O sonho é só mais um estado de espírito.
Viro o copo.
Me levanto às cinco da manhã.
Não existe um amanhã.
Ah...

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