segunda-feira, 14 de abril de 2014

Apelo.

Enchi seus quadros com minhas lágrimas
Espalhei minhas mentiras pelo chão
Vomitei minhas mágoas no quintal
Quebrei a porta, a estante, a cama
Joguei fora meus sentimentos de brincar
Pintei as paredes de desperdício
Bebi em dia de semana
Guardei meu sorriso na gaveta
Rasguei meus desenhos, meus textos, minhas músicas
Porque não tem ninguém pra ver.
Não tem ninguém pra me impedir.
(Onde está você?)

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