sábado, 31 de outubro de 2015

selvagem

esse tremor me aflige, amor, essa vibração me penetra e me faz sentir a tua dor. seu cheiro me asfixia enquanto durmo olhando o seu corpo nu. seu corpo? ah, esse corpo... eu serei condenado e queimado vivo por alimentar tanta luxúria, e até o próprio Deus será condenado por instigar tal pecado em cada ser humano que te põe os olhos. não quero ter ciúme não, mas tenho: tais seres salivam pela esperança de ter tudo que eu consegui em nós, são selvagens, mas eu não. eu sou diferente, nós seríamos - caso houvesse nós - mas você prefere os selvagens.

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