quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Reflexões de Amargura.

Que difícil é, pra ti, saber
Que te amo e, pra mim, não sofrer
Assim, por você não querer
Um velho chato como eu.

Sem sentido é, pra mim, tentar
Descobrir o que te fez voltar
A ter vida tua sem amar
Um velho chato como eu

Quão incrível o crível pode ser?
Afinal, por que não posso escolher
O amor por conta do prazer
De um velho chato como eu?

Não foi a meta principal
Mas faz sentido, afinal
Cometer erro tão banal
Prum velho chato como eu

E sempre foi segunda opção
A moça simples que me tem na mão
Que nunca viu toda a solidão
De um velho chato como eu

Como primeira, não tem lugar
Estou aqui a aguardar
Alguém que possa suportar
Um velho chato como eu.

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