segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Só pode.

Me diz o que vai ser de mim, se cada sorriso bobo me lembra o teu?
E se cada palavra dita, por mais pura que seja, me dá raiva por não vir da tua boca?
E se, em cada voz, ouço a tua voz? E se cada segundo tem a tua presença?
E por que serei eu quem tem que queimar esse tempo procurando rascunho de ti, se já sei que não existe?
Não sabes do meu coração pois és tola, e queres ser.
Pois tudo que chega na tua ausência me dá vontade de morrer.
Vontade essa que só pode ser amor.

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