sábado, 7 de dezembro de 2013

Mar.

Você é o mar que me tira a calma, é a falta que o último cigarro faz. Você é lembrança, esperança e desilusão, filha da perdição. Você é o bem que mata, a justiça que condena os malfeitores. É gosto do meu próprio veneno injetado no coração. Você é tudo que falta pro mundo perder toda a razão, pois me tira o ar e me tira a vontade de respirar. Sua graça tira a cor do mundo e rouba a luz das estrelas, escraviza meus pesadelos e reescreve minha razão.
Se isso é paixão, temo que o amor seja bem pior do que eu imagino.

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