sábado, 26 de maio de 2012

Vida.

Uma teia de laços afetivos com o amor sistematizado entrelaçado ao ódio que corrompe cada um conforme os segundos se passam e nada é como lhes é ensinado, a morte se torna cada vez mais presente e todo aquele que duvidou de sua existência passa a se curvar perante o tempo, que se passa rápido demais. A repetição consome o homem, e o homem consome tudo que vê, enquanto a máquina não ocupou seu lugar nessa última tarefa. A industrialização se torna uma reindustrialização, que se torna o não-fazer de qualquer coisa imaginável. O ócio corrompe as idéias, que se concentram em maneiras diferentes de não se fazer o que aquele alguém sempre fez. A insanidade é tamanha que ao fim, todos estarão se alimentando sentados vendo programas estúpidos enquanto o mundo se movimenta sozinho, e a vida ganha engrenagens, que só morrem ao sinal do botão de desligar.

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