quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Devaneios.

A madrugada me devora e eu me perco em meus devaneios; relembrando a juventude que nunca vivi, e chorando dores que ainda não sofri, me perco na ideia de vida, que insiste em fazer de mim uma ideia.
Queria eu poder te ver; pegar um trem, metrô, carro ou avião. Fumar teus cigarros, discutir o amanhã, matar o amanhã em protesto.
Fazer tudo às escuras, em um beco qualquer, aquecido pela solidão.

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