quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pássaro.

Abre as asas e volta a dormir.
Prisão cruel que não o deixa ir.
Culpa do homem que o aprisionou?
Culpa dele, que não quis fugir?
Reclama por ser cuidado, reclama de reclamar.
Reclama por não morrer de fome, por ter onde ficar.
Canta, canta. Canta por querer voar.
Então voe, pássaro infeliz.
Voe e me deixe viver em paz.

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