quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Espelho, Espelho Meu...

Oh! Menina dos olhos negros,
Por que duvidas de meu coração?
Condenas minha embriaguez,
Mas não percebes a contradição

Pois é o amor que tanto admiras
Que me embebeda e me enlouquece,
Me acusas de idolatrar mentiras
Mas do bem que te fiz, esqueces

Já aleguei tua insanidade,
De louca, chamei pra não veres
A mancha negra da maldade
Que existe em todos os seres

Pois meu sentimento não veio
Para olhos humanos - sem cor
Tu és só mais um ser alheio;
Platéia para o meu amor

Eu disse, e digo de novo:
Te amo, e amo, Narciso!
Que venham as palmas do povo
Por ser só de mim que preciso!

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