domingo, 23 de março de 2014

Piedade.

Eu não sei
entregar-me
para o bem,
e levei-me
a alguém
que já fez,
de mim, refém.
O que sou
que não te digo?
O que vou
fazer contigo?
O veneno
que me habita,
tão ameno
que limita
a verdade
enquanto grito
"liberdade!"
Não imponha
tua vontade
com o mito
de amar,
Não irei mais
fraquejar.
Meu problema
diz respeito
às tuas garras
que começam
algazarras
no meu peito.
Quem te deu
esse direito
De invadir
sabor alheio?
De acabar com
meu anseio
de esquecer?
Morrerei
com a barba
por fazer?
Sufocar
afogado
na vontade?
Eu imploro
tão sonoro
"Piedade!"

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