segunda-feira, 4 de junho de 2012

Casca.

Em versos mudos, escrevo minhas últimas palavras.
Corto a corda que me impede de cair no abismo, e suspiro o medo de algo novo.
Meus pés já não sentem mais o chão, e o vento frio acaricia minhas lágrimas.
Minha mente não se encontra mais lá, pois eu sonhei. Eu dormi acordado, e acordei dormindo.
Minhas asas se abrem e o céu me convida para entrar.
Me livro dessa casca e me enterro na eternidade.

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