quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Lamento Materno.

Desanimada maré,
Porém nada é
Eterno em mim.
Que venha o terno então!
Seja de ilusão teu voo, partida,
Assim, não vou reclamar besteiras
Muito menos, sofrida, chorar
Dores de cabeceiras, amores
Triste-magoados.
Mas foi tão pouco por mim
Que viste passados, choraste
Em outros, meus anos dourados!
Me sento e rio
Do rio em que vi-o nadar
Rio que já vira mar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário