segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Tudo.

Um escritor senta em sua poltrona com um copo de café na mão, um livro na outra e o mundo inteiro ao seu redor.
Não vê tudo além do livro, mas no livro contém tudo, pois é exatamente o livro que desvia a sua atenção para o mundo.
O mundo olha para o poeta, o poeta toma um gole do café e o café é o mundo.
Nada, em sua totalidade, é menos do que tudo, isso inclui o café e o poeta.
Mas não inclui o mundo.
O mundo não é tudo, pois sempre foi tratado como tal.
E dentro de um já suposto tudo, existem muitos outros tudos para serem considerados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário