terça-feira, 14 de abril de 2015

Vinho tinto.

estávamos nervosos, eu e ela. nunca pensamos nisso, nunca ousamos pensar no bizarro, no anormal. é perigoso, ela disse, mas já sabíamos e não queríamos saber. queríamos fazer. ela começou a me beijar. me beijou a nuca, o pescoço e os lábios. me acariciou o pênis e pegou a lâmina de barbear.
"toma."
seu olhar era de súplica, mas escondia uma inimaginável malícia. tenha misericórdia, seus olhos diziam, quando seu corpo e sua boca pediam o contrário.
"eu quero isso."
eu comecei lambendo-a no pescoço. um pequeno corte e o sangue começou a escorrer. o gosto de ferro invadiu minha boca e me atordoou. o sangue fluiu até o peito e comecei a lamber aqueles pequenos mamilos rosas. ela sentia prazer na dor, eu sentia prazer ao causar dor. mordi seu mamilo e ela gritou de êxtase. tirei-lhe a calça. outro corte na barriga, mais sangue. dessa vez foram dois. os arredores dos meus lábios ficaram manchados de vermelho, mas eu não liguei. tirei-lhe a calcinha e passei a lâmina na coxa. um grande corte do joelho até o ventre. longo, mas sutil. ela revirou os olhos de agonia e prazer, mas eu não me distraí. não era necessário me esforçar, eu nasci pra isso. lambi sua coxa inteira, devorando seus sabores. minhas mãos ficaram sujas, mas eu não liguei. repeti o processo com a outra coxa e me voltei pro ventre. eu não precisava mais cortar, tudo era vermelho. chupei-a com mais força do que fiz com qualquer outra, enfiei-me em dedos nela e ouvi-a gemer. mais um corte na barriga, um grito e mais sangue. minha saliva se misturou ao seu corpo e tudo virou fluido. "me come", ela pediu, mas não precisava pedir. tirei-me da calça, puxei seus cabelos e meti em seu frágil e debilitado corpo, fazendo com que os cortes pulsassem. mais um corte no pescoço e, aos poucos, os lençóis brancos foram ficando vermelhos. continuei metendo e pulsando, pulsando e metendo, lutando ao máximo para continuar consciente. agora não havia mais volta, eu não estava mais no controle. virei-a de bruços e voltei a meter. notei que, por displicência, suas costas estavam intactas. tarde demais, minha mão já havia pegado a lâmina. fiz um corte fundo do lado esquerdo das costas, fazendo o sangue jorrar. ela não se incomodou, não havia incômodo em nós. meti até onde eu queria, mas era tarde demais, pois não era mais eu.  tirei-me dela e olhei seu rabo. tudo estava pintado de sangue e gozo, não me aguentei. segurei-a pelos cotovelos e enfiei-me com relativa facilidade no seu ânus. ela gritou. "não para", ela disse, mas não precisava dizer, eu era incontrolável. eu era ingovernável. puxei-a até ouvir o barulho de algum ombro deslocando, mas eu não liguei. ela gemia como uma puta e tive medo que alguém visse a cena. eu acelerei dentro dela, meti forte. eu não era mais uma pessoa, eu era um monstro. "eu vou gozar", ela disse, então puxei-a pelos cabelos até quase arrancá-los da sua cabeça imunda e meti mais cinco vezes antes de cortar sua jugular. seu interior se misturou ao lençol e tudo virou lençol e sangue. gozei em seu ânus ainda apertado, ainda quente. deixei seu corpo cair como o de um boneco e deixei-a lá de quatro. sua face virada pra cama e sua bunda virada pros céus, seus braços para trás e cotovelos marcados pelo meu amor.

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