sábado, 17 de janeiro de 2015

Calmaria.

Eu rezo para que o bem atinja meus inimigos, pois suas maldades já não me ferem. Rezo para que meus opositores tenham a calma que tentaram tirar de mim, para que façam bom uso da dignidade que me roubaram - pois era a única que eu tinha. Peço perdão por todos os meus erros cometidos, por todos os tropeços sentidos - não por mim, mas por eles - e peço perdão pelo mal que eu um dia pedi que lhes acometesse. Desejo nada além de paz para aqueles que me feriram em guerra, nada além de ternura para aqueles que me receberam com asco. Desejo que a misericórdia me domine e que o ódio do passado seja consumido pelo amor que eu cultivo hoje. Desejo que meus medos não mais me adoeçam o peito, que a perversidade nunca mais me habite. Eu desejo, do fundo de minh'alma, que haja serenidade nesse mundo.

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